Doenças da Retina

A retina é o tecido que reveste o fundo do olho, capta a luz e a envia ao cérebro para formar as imagens e proporcionar a visão. A mácula é a parte central da retina e contém a maior concentração de células fotossensíveis que captam as cores que enxergamos e que permitem a visão detalhada, como na leitura.

Descolamento da Retina

A partir do momento em que há alguma fragilidade que abre rasgos ou enfermidades que desenvolvem vasos doentes tracionais, como no diabetes, a retina pode descolar, deixando de receber sua nutrição e causando a morte celular. Quanto mais tempo a retina fica descolada, mais células morrem. Infelizmente, as que morrem não são repostas e o prejuízo torna-se irreversível. O momento ideal para realização da cirurgia deve ser dentro de 1 semana do descolamento da mácula, com melhor chance de visão final.

A depender do tamanho, da localização e do tipo de descolamento, podemos realizar diversos tratamentos, como laser de bloqueio, cirurgia pneumática com gás, com pneu de silicone ou vitrectomia posterior.

Dentre esses, a vitrectomia posterior é o procedimento mais moderno. Utiliza equipamento de alta tecnologia e pode ser associada a implantes intraoculares, como o óleo de silicone, para ajudar no sucesso cirúrgico.

A depender da complexidade do caso, outros procedimentos podem ser realizados ao mesmo tempo, fazendo com que a cirurgia dure até 3 horas. É indicado o repouso por cerca de 1 mês. A recuperação pode ser lenta, em até 3 meses, e pode ser necessário o planejamento de mais de uma operação para o sucesso final.

Edema Macular

Múltiplas doenças – como a Retinopatia Diabética, a Oclusão de Vasos Retinianos, a Miopia Patológica e a Degeneração Macular do Idoso – podem gerar o acúmulo de líquido e o inchaço da parte central da retina, causando grave prejuízo visual.

A Tomografia de Coerência Ótica (conhecida pela sigla inglesa OCT) e a Angiografia Fluorescente são de grande importância para indicar tratamento e reavaliar a doença.

Vários estudos foram realizados nos Estados Unidos e na Europa comprovando a eficácia de medicações aplicadas no olho, com melhora rápida da visão. Quanto mais precoce o tratamento, melhor a visão final alcançada.

A depender da medicação e da doença, pode ser realizada uma injeção ou um ciclo de três injeções a cada 4 semanas. O tempo do procedimento é de cerca de 30 segundos, sendo utilizada uma agulha ultrafina e anestesia com colírio. Não é necessário jejum e o paciente logo recebe alta, permitindo a volta às atividades normais no dia seguinte.

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